Às vésperas da Eurocopa 2016, o jornal Adevărul, o principal da Romênia, produziu o documentário În Căutarea Fotbalului Pierdut (literalmente Em Busca do Futebol Perdido). O filme faz um resumo da história do futebol romeno, explicando as origens dos grandes times que compunham a seleção romena na década de 90, até a decadência total do esporte pós-Comunismo no país. Em 21 de outubro de 2016, … Continuar lendo VÍDEO: um resumo da história do futebol romeno até 2016
A Romênia empatou com a Dinamarca em 1×1 hoje, no Telia Parken, em Copenhague, e encerrou a campanha nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 no 4º lugar do Grupo E, com apenas 13 pontos em 10 jogos. Após ter ficado com um jogador a menos na expulsão de Cristian Ganea aos 18′ do segundo tempo, o gol romeno foi marcado por Ciprian … Continuar lendo Com gol de Deac e um a menos, Romênia empata com a Dinamarca em Copenhague
A Romênia foi derrotada por Montenegro por 1×0 em Podgorica e está fora da Copa do Mundo pela quinta vez consecutiva. Quinta. Em 2018, a distância para o último jogo da Națională em mundiais, aquela derrota para Croácia nas oitavas-de-final, será de eternos 20 anos. No futebol de clubes, a Romênia talvez já esteja começando a sair do fundo do poço, a passos de tartaruga … Continuar lendo Divagações em meio aos destroços
A seleção romena lutou demais — mais do que deveria ser necessário — para vencer a Armênia por 1×0, tendo um jogador a mais em campo desde a expulsão de Voskanyan aos 9′ da etapa complementar. Depois de dois gols anulados por impedimento e um pênalti perdido por Bogdan Stancu, o gol da vitória veio com Alexandru Maxim, aos 46′ do segundo tempo. Com o resultado, … Continuar lendo Romênia vence Armênia na bacia das almas e segue com chances matemáticas para 2018
A Romênia perdeu para a seleção da Polônia por 3×1 em Varsóvia, pela sexta rodada do Grupo E das eliminatórias para a Copa do Mundo e fica apenas com chances matemáticas, fantasiosas e extremamente remotas de classificação. Os gols poloneses foram marcados por Lewandowski, o primeiro e o segundo sendo de pênalti. O atacante Bogdan Stancu diminuiu para a Romênia, após marcar o primeiro gol … Continuar lendo Lewandowski marca três e a Romênia só pode ir à Copa do Mundo por milagre
A Romênia está no Grupo E das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2018, junto com Dinamarca, Polônia, Montenegro, Armênia e Cazaquistão. Apesar de ser cabeça-de-chave, a Nationala tinha o risco de enfrentar a Itália (que caiu no Grupo G com a Espanha) ou a França (que caiu no Grupo A com Holanda e Suécia. As eliminatórias europeias começam em 4 de setembro Apesar … Continuar lendo Romênia cai no grupo E das eliminatórias para a Copa do Mundo e consegue evitar Itália e França
A Romênia voltou a ser cabeça-de-chave nas eliminatórias europeias para a Copa do Mundo, ao assegurar uma posição entre os nove melhores países europeus pelo Ranking da FIFA. Junto com a Nationala no pote 1 do sorteio que será realizado em 25 de julho, estão Alemanha, Bélgica, Holanda, Portugal, Inglaterra, País de Gales, Espanha e Croácia. A última vez que a seleção romena foi cabeça-de-chave … Continuar lendo Romênia é cabeça-de-chave no sorteio das eliminatórias para a Copa do Mundo 2018. Saiba quem está em cada pote
Após ter começado 2015 na 15ª posição e ter caído para a 16ª em fevereiro, a Romênia subiu para a 14ª posição no Ranking FIFA/Coca-Cola, a melhor do país desde setembro de 2008, quando havia chegado à 13ª posição, meses após ter participado da Eurocopa. Assim, a Nationala passa à frente de seleções europeias importantes que chegaram a disputar a Copa do Mundo de 2014, … Continuar lendo Romênia chega à sua melhor colocação no Ranking da FIFA desde 2008
O Craiovano trouxe fichas técnicas, vídeos, fotos, listas de convocação, levantamento dos clubes dos jogadores, tudo sobre as sete participações da Romênia em Copas do Mundo desde maio. Um grande arquivo da seleção romena de futebol. E como uma “faixa bônus”, você pode conferir agora diversas estatísticas curiosidades da Nationala em números. Sobre artilheiros, técnicos, clubes, partidas disputadas, uma síntese de tudo que foi exposto … Continuar lendo EXTRA – România Mondiala: Nationala na Copa em números
Antes do jogo da classificação contra os EUA. Em pé: Prunea, Popescu, Prodan, Petrescu, Belodedici e Raducioiu. | Agachados: Hagi, Munteanu, Lupescu, Selymes e Dumitrescu
A Copa do Mundo de 1994 foi uma das mais marcantes da história, e muito disto se deve ao desempenho da seleção romena na competição. Foi a primeira vez em que a equipe participava de duas Copas do Mundo consecutivas desde a sequência 1930-1934, e desta vez com o melhor time da história do país. Hagi, Raducioiu, Dumitrescu, Popescu e Belodedici são nomes com muitas chances de serem lembrados por quem ama futebol e acompanhou aquela Copa. Foi também o primeiro mundial com o uniforme mais conhecido da Romênia, todo amarelo com detalhes em azul e vermelho (diferente dos anos anteriores, com camisa amarela, bermuda azul e meiões vermelhos). E diferente da Copa de 1990, quando a classificação foi decidida no último jogo das eliminatórias contra a Dinamarca, para a edição de 1994 o caminho rumo aos Estados Unidos foi muito mais tranquilo.
Eram 39 seleções europeias divididas em seis grupos, disputando doze vagas. Ou seja, o primeiro e o segundo colocado de cada grupo se classificariam para a Copa do Mundo, sem mistério ou repescagem. A Nationala caiu no Grupo 4, com Bélgica, Tchecoslováquia, País de Gales, Chipre e Ilhas Faroe. Foram 10 jogos, 15 pontos, 7 vitórias (vitórias valiam dois pontos), 1 empate, 2 derrotas, 29 gols pró e 12 contra. A primeira posição no grupo foi assegurada no saldo de gols. A Bélgica acumulou 15 pontos também, mas marcou 16 gols e sofreu 5.
Vale lembrar a situação peculiar pela qual passava a Tchecoslováquia, que ficou em 3º lugar com 13 pontos. Em 1993, com as eliminatórias em andamento, o país se desmembrou em República Tcheca e Eslováquia. Mas a seleção continuou existindo e representando eslovacos e tchecos para que as eliminatórias pudessem ser encerradas. Algo semelhante com o que aconteceu com Sérvia e Montenegro em 2006
Jogos da Romênia nas eliminatórias da Copa do Mundo de 1994
Raducioiu comemora contra a Colômbia: o atacante foi artilheiro da Nationala com 4 gols (foto: FIFA)
Os dois primeiros colocados de cada grupo se classificavam para as oitavas-de-final, junto com os quatro melhores terceiros. O grupo da Romênia era o Grupo A, dos anfitriões, da Suíça e também da Colômbia, que prometia muito para aquela Copa, principalmente após a goleada por 5×0 aplicada na Argentina em pleno Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. Aliás, os colombianos foram os primeiros adversários, há exatos 20 anos. Aos 15 minutos, Hagi começava a dar uma pequena amostra do que faria nos Estados Unidos. Com um drible de corpo, se livrou do marcador e partiu do meio de campo rumo à intermediária, e lançou Raducioiu. O atacante dominou, puxou pra perna direita para se livrar de Perea e fuzilou no canto esquerdo de Córdoba. E tinha mais. Vale lembrar que na época Hagi jogava no Brescia, na segunda divisão italiana.
Aos 34, Petrescu tocou para Hagi na esquerda. Após o domínio, foram necessários cinco passos e um toque na bola. O que se viu depois no Estádio Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, foi mágico. O camisa 10 deu um chute de efeito com a perna canhota, após ver Córdoba adiantado. Golaço. Por cobertura. Quem de fato acompanhou a Copa do Mundo de 1994 não esqueceria mais. A Romênia não era mais terra de Drácula, de vampiros, não seria lembrada apenas pela Transilvânia por estas pessoas. A Romênia era agora a terra de Gheorghe Hagi.
Nove minutos depois, cobrança de escanteio colombiana e o atacante Adolfo Valencia cabeceou no alto para diminuir. E mesmo após uma pressão da Colômbia, o dia era da Romênia. Hagi cobrou falta rápido no finalzinho do jogo pela esquerda. Raducioiu se livrou do goleiro Córdoba e sacramentou o primeiro passo rumo a uma campanha heroica.
Os gols da partida com direito a áudio da TVR1, em romeno
Quatro dias depois, um baque na equipe do técnico Anghel Iordanescu. O adversário era a Suíça de Roy Hodgson, atual técnico da Inglaterra. No Estádio de Detroit, Michigan, quem abriu o placar foi o meia Alain Sutter, fuzilando no canto esquerdo de Stelea após cruzamento pela direita e o toque de Chapuisat fazendo o pivô. Hagi empatou aos 35, arriscando um belo chute de fora da área. Mas foi só. No segundo tempo, chocolate suíço. Aos 7 minutos, na cobrança de escanteio, Stelea saiu de soco, a zaga não afastou, e um bate e rebate dentro da área resultou no gol do atacante Chapuisat, recebendo livre para desempatar. Aos 20, Sforza partiu livre de marcação pelo meio, deu uma meia-lua em Prodan e na saída do goleiro tocou para Knut, livre, que ampliou para 3×1. E aos 27, Bregy cobrou falta alçando a bola na grande área. Um desvio de Knut matou Stelea e fechou o placar. Um erro de percurso, 4×1 para a Suíça.
Na última rodada, a Nationala enfrentou os anfitriões estadunidenses, em 26 de junho de 1994, no Rose Bowl. Como a Colômbia já eliminada venceu a Suíça, bastou o único gol de Petrescu aos 18 minutos do primeiro tempo. Hagi começou a jogada pela esquerda, e numa linda troca de passes, parou em Petrescu, que chutou direto pro gol quando o goleiro Meola contava com o cruzamento. A vitória assegurou a classificação romena para as oitavas-de-final, pela segunda vez consecutiva. E de quebra, em primeiro lugar do Grupo A. O próximo adversário era ninguém menos que a Argentina, de Maradona. De novo.
Grupo A
J
V
E
D
GP
GC
SG
Pts
Romênia
3
2
0
1
5
5
0
6
Suíça
3
1
1
1
5
4
+1
4
EUA
3
1
1
1
3
3
0
4
Colômbia
3
1
0
2
4
5
−1
3
O técnico Iordanescu é ovacionado pelos jogadores após a épica vitória sobre a Argentina (foto: Getty Images)
A Argentina estava no mesmo grupo da Romênia na Copa de 1990. Um empate em 1×1 garantiu a classificação das duas para as oitavas. Os romenos haviam caído para a Irlanda nos pênaltis. Os argentinos chegaram à final e perderam para a Alemanha. Quatro anos depois, o confronto era mata-mata, no Rose Bowl, em 3 de julho. Maradona não estava mais na equipe, havia sido pego no anti-doping. Mas a Argentina ainda era muito forte.
O placar foi aberto rapidamente, aos 11 minutos do primeiro tempo. E com gol romeno. Numa falta quase na quina da área, o atacante Ilie Dumitrescu fez um golaço cobrando direto, semelhante ao gol de Hagi contra a Colômbia e que Ronaldinho Gaúcho faria oito anos depois contra a Inglaterra.
Mas seis minutos depois, pênalti para a Argentina. Ortega passou para Batistuta, que dentro da área foi derrubado por Prodan. Ele mesmo cobrou, Prunea para a esquerda, bola para a direita, 1×1 e eram apenas 16 minutos de jogo. A Romênia, guerreira, tinha a dupla Hagi e Dumitrescu numa tarde inspirada. Logo após o empate argentino, Hagi fez boa tabela pela direita e na quina da grande área, achou uma brecha para lançar o camisa 11 de cara pro gol, só para tirar de Islas. Pro primeiro tempo, foi “só”
Era uma partida que pedia um gol de Hagi, para a sua consagração, para matar o jogo. A chance foi aproveitada aos 12 minutos da etapa complementar. Contra-ataque fulminante após escanteio argentino. Dumitrescu partiu pra cima da marcação. Viu Selynes correndo solto pela esquerda, preferiu esperar e retribuir Hagi na direita. Só rolou para o Maradona dos Cárpatos encher o pé e fazer o terceiro. Quando a Argentina foi fazer o segundo, já eram passados 29 minutos do 2º tempo. Cáceres mandou a bomba de fora da área, Prunea bateu roupa e Balba completou pro gol. A partida acabou mesmo em 3×2. Já era a melhor campanha romena em uma Copa do Mundo. Dumitrescu, Hagi & cia. ltda. já eram a Generatia de Aur. AGeração de Ouro).
Restavam agora oito países na Copa do Mundo, e a Romênia estava entre eles. Os confrontos eram Romênia x Suécia, Holanda x Brasil, Bulgaria x Alemanha e Itália x Espanha. Em 10 de julho de 1994, 83,5 mil pessoas foram ao Stanford Stadium, em Stanford, região de San Francisco, na Califórnia, para assistir a uma partida que seria definida somente nos pênaltis. E o placar foi aberto na segunda metade da etapa complementar. Schwarz cobrou falta ensaiada, a defesa romena foi ingênua e Tomas Brolin ficou livre para estufar as redes aos 33 minutos. O empate foi heróico, no finalzinho do jogo, aos 43, também na bola parada. A cobrança da falta desviou na barreira e sobrou para Raducioiu completar. Viria a prorrogação. E a virada. Hagi tentou entrar na grande área e foi desarmado, mas a defesa deu bobeira na saída e a bola sobrou na meia-lua para Raducioiu. O camisa 9 não perdoou a falha sueca e chutou forte no canto esquerdo de Ravelli, aos 11 do 1º tempo da prorrogação. E na sequência, Schwarz foi expulso. A Romênia estava agora com um jogador a mais.
Faltavam a cinco minutos para o melhor time da história do futebol romeno chegar às semi-finais da Copa do Mundo e enfrentar o Brasil, que havia vencido a Holanda um dia antes. Mas um levantamento na área e uma falha grotesca de Prunea levaram o jogo para os pênaltis. Kennet Andersson cabeceou, o goleiro catou borboleta e o placar chegava a 2×2. Mas logo depois, Prunea se redimiu. Andersson lançou Dahlin na direita em profundidade. O atacante bateu cruzado, o goleiro romeno fez boa defesa, e no rebote, Henrik Larsson (aquele mesmo, na época tinha 22 anos!), dominou errado, e atrasou o chute. Deu tempo para o camisa 1 chegar e fazer uma defesa salvadora.
Chegava o apito final, e com ele, os pênaltis. Mild iniciou a série sueca, e isolou. A Romênia manteve a vantagem. Hagi e Lupescu marcaram. Andersson, Brolin e Ingesson também. Chegava a vez de Dan Petrescu, que cobrou mal. Ravelli defendeu para empatar a disputa. Nilsson, Dumitrescu e Larsson acertaram suas cobranças. Belodedici não. Já nas cobranças alternadas, Ravelli defendeu e levou a Suécia para a semi-final contra o Brasil. Terminava assim a campanha do melhor time que o futebol romeno já teve. Um time que proporcionou partidas épicas que são lembradas até hoje. A Romênia finalmente tinha, para sempre, o seu lugar demarcado no futebol mundial.
Confira os melhores momentos deste jogo histórico num vídeo sueco
Diferentemente de 1990, quando apenas Rodion Camataru jogava no exterior, agora oito jogadores atuavam fora da Romênia: Selymes, Belodedici, Petrescu, Popescu, Munteanu, Lupescu, Hagi e Raducioiu. O Universitatea Craiova continuou fornecendo jogadores para a seleção romena, ambos reservas: O zagueiro Corneliu Papura e o meia Ovidiu Stinga (que foi técnico do CS Universitatea Craiova até o ínicio deste ano, quando chegou Gavril Balint). No mais, a oligarquia de Bucareste foi afetada pela quantidade de jogadores atuando fota da Romênia. Em 1990, 17 dos 22 jogadores vinham de clubes da capital. Em 1994, foram dez. Houve mais equilíbrio entre Steaua, Dinamo e Rapid. Destaque também para o Petrolul, que continuou com o terceiro goleiro, e o Brasov, com o atacante reserva Marian Ivan.
Nº
P.
Nome
Idade
Clube
1
G
Florin Prunea
25 anos
Dinamo Bucareste
12
G
Bogdan Stelea
26 anos
Rapid Bucareste
22
G
Stefan Preda
23 anos
Petrolul Ploiesti
13
LE
Tibor Selymes
24 anos
Cercle Brugge-BEL
13
L*
Miodrag Belodedici
24 anos
Valencia-ESP
2
LD
Dan Petrescu
26 anos
Genoa-ITA
3
Z
Daniel Prodan
22 anos
Steaua Bucareste
6
Z
Gheorghe Popescu
26 anos
PSV Eindhoven-HOL
14
Z
Gheorghe Mihali
28 anos
Dinamo Bucareste
19
Z
Corneliu Papura
20 anos
Universitatea Craiova
7
V
Dorinel Munteanu
25 anos
Cercle Brugge-BEL
8
V
Iulian Chirita
27 anos
Rapid Bucareste
18
V
Constantin Gâlca
22 anos
Steaua Bucareste
5
M
Ioan Lupescu
25 anos
Bayer Leverkusen-ALE
10
M
Gheorghe Hagi [C]
29 anos
Brescia-ITA
15
M
Basarab Panduru
23 anos
Steaua Bucareste
20
M
Ovidiu Stinga
21 anos
Universitatea Craiova
9
A
Florin Raducioiu
24 anos
Milan-ITA
11
A
Ilie Dumitrescu
25 anos
Steaua Bucareste
16
A
Ion Vladoiu
25 anos
Rapid Bucareste
17
A
Viorel Moldovan
21 anos
Dinamo Bucareste
21
A
Marian Ivan
25 anos
Brasov
Técnico: Anghel Iordanescu
*Líbero
Quantidade de jogadores por cidade/clube:
Bucareste: 10 Steaua: 4
Dinamo: 3
Rapid: 3
Craiova: 2 Universitatea
Ploiesti: 1 Petrolul Brasov: 1
FC Brasov 8 jogadores do exterior: 3 da Itália, 2 da Bélgica, 1 da Espanha, 1 da Alemanha e 1 da Holanda.