Articol publicat și pe Eurosport.ro Cupa Braziliei a ajuns în turul 4, fiind o competiție foarte atractivă pentru cei mai mari și cei mai mici cluburi din „țara cafelei”, așa cum spuneți voi, prieteni. Și ce este în ochii echipelor sunt premii milionarii primite chiar din fazele de început. Cât despre pandemia, fotbalul merge mai departe în Brazilia, indiferent de ce se întâmplă. Am avut … Continuar lendo Cupa Braziliei ajunge în turul 4: știi mai mult despre competiția milionară
Seedorf a jucat la Botafogo, Forlán la Internacional, Gamarra la Palmeiras, Corinthians sau Flamengo, Tévez și Mascherano la Corinthians, dar, din 1990 încoace, probabil cel mai bun, recunoscut și idolatrizat fotbalist străin care a evoluat într-un club Brazilian este sârbul Dejan Petkovic, care a jucat în Brazilia din 1997 la 2011, cu scurte perioade la Venezia, Shangai Shenhua sau Al Ittihad. Astăzi, comentează despre fotbal … Continuar lendo Dejan Petkovic, marele fotbalist sârb care a gasit succesul în Brazilia
În primele trei divizii sale, Campionatul Brazilian se începe cu trei luni de întârziere din cauza pandemiei Covid-19. În Série A, 20 de echipe se bat pentru titlu, locuri în cupele sud-americane și împotriva retrogradării. Meciurile vor fi disputate fără public, normal, având în vedere că Brazilia e o țara condamnată de obscurantismul care nu l-a dat nici o strategie serioasă de luptă împotriva acestei … Continuar lendo Se începe campionatul în Brazilia, țara Covid-ului: ce trebuie să știi
Articol publicat pe Eurosport în 21 mai 2020 În 1964, a fost orchestrată o lovitură de stat în Brazilia, care l-a demis pe președintele João Goulart și a început o perioadă de 21 de ani cu o dictatură militară. A fost o lovitură susținută de presă, de elite și cu o participare activă al Statelor Unite, sub un pretext: amenințarea (inexistentă) numită Comunism. Mii de … Continuar lendo Cum a intervenit dictatura militară în cea mai buna naționala Braziliei din toate timpurile
Alexandru Băluță a câştigat atenția tuturor după ce a spus după meciul cu Juventus că Ianis Hagi, fotbalistul român blocat la Fiorentina, n-ar avea cum să se impună la CS Universitatea Craiova. Mulți l-au taxat pe Băluță că arogant, fără respect. Băluţă chiar şi-a cerut scuze la adresa lui Hagi, şi cu Ianis, şi cu Gică, care vede în fiul său un fotbalist uriaş. Nu … Continuar lendo Băluță nu trebuia să-şi cere scuze la adresa lui Hagi. Nici lui Ianis, nici lui Gheorghe
Gustavo di Mauro Vagenin venea de la București cand a concedat acest interviu pentru O Craiovano, luni, 6 noiembrie, trei zile după ce a marcat cele două goluri pentru CS Universitatea Craiova în remiză cu Astra Giurgiu în deplasare, scor 2-2. Așa a devenit și golgheterul echipei în Liga I, cu 8 reușite în 17 meciuri. Brazilianul a petrecut weekend-ul la capitală, și acolo s-a … Continuar lendo Gustavo, brazilianul golgheter de la Craiova: „sunt mai mult matur acum, m-am dezvoltat mai mult”
Unul dintre motivele pentru care români si europeni in general nu sunt obisnuiti cu fotbalul brazilian e cantitatea fotbalistilor cunoscuti de ei. De fapt, fotbalistii noastre valorosi plec in strainatate prea devreme. Dar nu inseamna ca, spre exemplu, stiai ce facea Gabriel Jesus in fotbalul brazilian inainte de transferul lui la Manchester City. Adica fotbalistii brazilieni cunoscuti de europeni sunt cei care merg in ligi … Continuar lendo 15 fotbalisti din cluburi brazilieni care sunt foarte cunoscuti de europeni
Am avut o idee sa scriu despre fotbalul brazilian pentru români, chiar daca limba româna mea nu e 100% buna. Am intrebat prietenilor din România de pe Facebook ce credeau despre aceasta idee, si parca majoritate nu e interesata despre fotbalul brazilian, punct. Pentru ca nu avem fotbalisti cunoscuti, pentru ca ei sunt familiarizati doar cu ligile mari din Europa si fotbalistii ca activez acolo, … Continuar lendo Totul ce trebuie sa stii despre structura fotbalului brazilian
Foi lançado nesta quarta-feira o documentário Craiova versus Craiova, trabalho de conclusão do curso de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Aprovado com nota 10 pela banca examinadora, este trabalho encerra um projeto iniciado em julho de 2013, com o objetivo de trazer uma história de futebol inédita para o Brasil e uma parte da história do futebol romeno. Agradeço a todos que apoiaram … Continuar lendo Craiova versus Craiova foi lançado nesta quarta-feira
Fornade: “A crise afetou as finanças, a qualidade e a moral da imprensa” (foto: Prosport)
Alin Fornade ingressou na carreira de jornalismo enquanto cursava o terceiro ano da faculdade de Direito na Universidade Babes-Bolyai de Cluj, ao passar em um concurso para a Rádio Uniplus., em 1996. Em 1997, se formou em Direito, e passou pelos principais veículos dedicados ao jornalismo esportivo, mesmo sem diploma na área: “Por causa de crise financeira e pessoal que se passa, não estão se apegando aos diplomas”, lembra Fornade. Passou pela coordenação da edição da Transilvânia do jornal Pro Sport de 1999 a 2003, e num cargo semelhante na edição da Transilvânia da Gazeta Sporturilor, de 2003 a 2008. Na Gazeta, foi colunista até 2011. Desde 2012 é colunista do Stiri de Sport.
Quando perguntei qual era o seu time, ele foi evasivo. “Sou torcedor do Craiova há mais de 30 anos”, declara, mas sem especificar qual Craiova. Explicou que existem brechas nos documentos do FC Universitatea Craiova que permitem a discussão sobre a autenticidade legal do clube, controvérsias dignas de muitas longas discussões (tema que poderá ser tratado neste espaço em breve). Alin não se priva de admirar outras equipes de tradição no futebol romeno, como o Universitatea Cluj, o Rapid Bucareste e o UTA Arad. Em entrevista exclusiva a’O Craiovano, Fornade fala da transição de socialismo para o capitalismo no futebol romeno, e se diz num dilema ao falar sobre a Guerra Civil de Craiova.
O Craiovano –Como foi a transição do futebol romeno do socialismo ao capitalismo? Alin Fornade – A transição do futebol romeno é semelhante à transição da sociedade romena em geral. Estávamos em um caos, e as regras eram escritas de qualquer jeito. Os clubes de futebol eram gerenciados pelos líderes do partido comunista até a Revolução. Os times de estudantes eram gerenciados pelas universidades ou pelo governo. Após 1990, os clubes se aproveitaram da liberdade de vender seus jogadores para a Europa Ocidental. Havia jogadores que eram vendidos pro futebol húngaro por simples produtos, como pó de sorvete, por exemplo. Os times quebraram financeiramente, e esta novidade de vender jogadores parou. E logo após a revolução, surgiram os empresários. Eles influenciavam, e influenciam, jogadores, técnicos, competições, jogos. Os nomes deles podem ser encontrados na justiça, no chamado “Caso das Transferências” [escândalo de corrupção e sonegação fiscal nos clubes que resultou na prisão de Giovanni “Gigi” Becali (dono do Steaua), George Copos (político e empresário) e Cristi Borcea (presidente do Dinamo), e na liberdade condicional para Gheorghe “Gigi” Netoiu (ex-investidor do Dinamo e do FC Universitatea Craiova), Gheorghe Popescu (ex-jogador e atual candidato à presidência da FRF) e Jean Padureanu (presidente de honra do Gloria Bistrita)] . Na Copa do Mundo de 1990, na Itália, os empresários negociavam contratos na concentração da seleção, e se aproveitavam da falta de experiência dos dirigentes da Federação Romena de Futebol. Alguns jogadores se arrependeram de aceitar propostas tão rapidamente, pois jogaram bem na Copa e melhores ofertas chegavam logo depois.
OC – Bom, agora para o assunto principal, o futebol de Craiova. Acha que depois do CS U Craiova, outras equipes podem ser criadas (novos CS Dinamo, CS Steaua, CS Petrolul), proporcionando ocasiões similares com a de Craiova? AF – É viável está hipótese. Pode ser uma ideia inteligente, mas também uma medida desesperada de proteger a honra de um clube contra dirigentes que não valem nada. No caso do Steaua, por causa de Gigi Becali [Nota d’O Craiovano: Becali é um político e dirigente romeno conservador e ultranacionalista, proprietário do Steaua. Um Berlusconi romeno], houve especulações de que o Ministério da Defesa, que é a instituição que era dona do clube [no período comunista], quisesse criar um clube de futebol com o mesmo nome.
OC – O FC U Craiova tem muito mais torcedores, o CS U Craiova tem os grandes ídolos do passado. O que é mais importante para você? Na sua opinião, o que faz um clube ser legítimo, autêntico? Documentos, ídolos, torcedores, ou outros fatores? AF – Eu sou torcedor do Craiova há mais de 30 anos. Para mim, Craiova é um estado de espírito, uma declaração de amor feita em público, sem se preocupar se os amigos ou vizinhos de consideram louco, Ídolos e torcedores indicam a legitimidade. Acredito no projeto CSU, mas me dói quando em vejo a paixão da equipe do [Nicolo] Napoli. O confronto direto de novembro foi uma tristeza extrema para mim. Espero que esta situação nociva não continue, esta situação que transforma amigos em inimigos. Temos as mesmas recordações, amamos as mesmas cores. É necessário encontrar uma solução para que nós fiquemos todos felizes.
OC – Acha que se Mititelu não fosse proprietário do FC U Craiova, o CS U Craiova apareceria? AF – O CS U Craiova não teria aparecido se Adrian Mititelu não anunciasse que não inscreveria os Stiinta no campeonato. Se Mititelu tivesse tato e amor de verdade com este clube, Craiova não estaria na situação de hoje.
OC – Os torcedores do CS U Craiova eram torcedores do FC U Craiova até o ano passado. Por que eles mudaram de time de repente? AF – Porque não suportam mais a humilhação, não se encontram na equipe de Mititelu. Não aceitam que os Stiinta estejam em um patamar abaixo do Steaua. Não aceitam a falta de uma estratégia coerente, isso torna o clube um negócio de família. Estão fartos de que o dono do clube sempre procure um culpado pelos seus resultados. E não devemos esquecer de que Mititelu tem dívidas enormes desde o momento da desfiliação, perdeu jogadores, não paga impostos e treinadores, não tem chance de ter a licença [financeira, para poder competir na Liga I].
OC – A fusão funcionaria? AF – Até onde eu sei, nunca se falou de uma fusão. Tenho reservas sobre a união destas duas equipes, principalmente enquanto Adrian Mititelu estiver presente nos atos ou discussões. Eu queria estar errado, mas ele mostra todo dia o quanto ele é prejudicial.
OC – Como a imprensa romena se comporta sobre a Guerra Civil de Craiova? AF – De forma lamentável. Eles ironizaram o projeto CSU e usaram Mititelu para aumentar audiência e fazer barulho. Sem Gigi Becali [que está preso], Mititelu se tornou o favorito dos talk-shows. A crise afetou as finanças, a qualidade e a moral da imprensa.
OC – Qual sua opinião sobre a vinda de Condescu a Craiova? AF – É possível que ele tenha vindo por orgulho de Craiova, para demonstrar que pode ser mais útil no futebol. Não sei por quanto tempo vai durar, já parece que Mititelu vê nele um obstáculo, e porque a relação entre os dois está muito frágil.
OC – Acha que as duas equipes podem conquistar o acesso? AF – Somente o CSU vai subir, mas tem que ver se vão ter o direito de jogar a Liga I.
OC – Por que só o CSU? AF – O FCU Craiova não sabe se terá a licença financeira e não vejo como será possível mobilizar os jogadores, que não são pagos. Além disso, nem as condições de preparação antes da volta da temporada são de um calibre de um time candidato ao acesso. Aliás, o FCU tem chances, só se Condescu ficar.
OC – Qual é a equipe verdadeira na sua opinião? AF – Para mim, é a equipe que venceu o Steaua no Ghencea [estádio do Steaua] em 1989, que eliminou a Fiorentina duas vezes, que me fez ser orgulhoso por amá-la. Deixei de esperar que os tempos de glória voltem. Os ídolos escolheram qual é a equipe de verdade, eu não consigo me decidir. Enquanto houver dois clubes, me recuso a odiar uma equipe que tem as mesmas cores e lembranças.
OC – Como você descreveria os torcedores de CSU e FCU? AF – São fanáticos. Mas os torcedores do CSU provavelmente têm uma certa idade, não acham que a história dos Stiinta começa com os irmãos Costea [Florin e Mihai Costea, irmãos atacantes que fizeram sucesso no FC Universitatea Craiova entre 2008 e 2011, período em que o clube ensaiava uma nova ascensão].