Facut in Brazilia: Guilherme Sityá, do Caxias ao título da Copa da Romênia

Pode-se dizer que o lateral-esquerdo Guilherme Haubert Sityá, do Petrolul Ploiesti, é o jogador brasileiro que mais faz sucesso na Romênia após a saída do meia Eric de Oliveira, do Pandurii Târgu Jiu para o Al-Ahli, da Arábia Saudita. Não à toa, o jogador de 24 anos desperta o interesse das equipes mais tradicionais do futebol romeno, Steaua e Dinamo Bucareste. As especulações sobre Guilherme … Continuar lendo Facut in Brazilia: Guilherme Sityá, do Caxias ao título da Copa da Romênia

Facut in Brazilia: Do Duque de Caxias à Liga Europa, Romario Pires

Romario Santos Pires nasceu no Rio de Janeiro em 16 de janeiro de 1989, e se profissionalizou no Olaria em 2010, aos 21 anos, após passar pelas categorias de base do Botafogo e do Bangu. Ainda em 2010, se transferiu para o Duque de Caxias. Mas foi emprestado para o Marcílio Dias, de Itajaí-SC e no ano seguinte, para o Macaé. Mas o volante não … Continuar lendo Facut in Brazilia: Do Duque de Caxias à Liga Europa, Romario Pires

Facut in Brazilia: A saga do atacante Vinicius Fabbron

Em 2001, o londrinense Vinicius Fabbron começou a jornada para se tornar jogador de futebol profissional. Foi aos 12 anos, no PSTC, um clube da cidade voltado à revelação de jogadores e hoje disputa a segunda divisão estadual. E o garoto rodou bastante pelas categorias de base no Brasil. Dos 14 aos 15 anos, jogou no licenciado Matsubara, e então saiu do Paraná. Foi no Noroeste de … Continuar lendo Facut in Brazilia: A saga do atacante Vinicius Fabbron

Facut in Brazilia: O Craiovano entrevista o brasileiro Roberto Ayza, do Mioveni

O então adolescente Roberto Ayza Berça, paulista de Hortolândia, na região de Campinas, tentava realizar o sonho de ser jogador profissional de futebol quando seu pai, Hélio, lhe chamou para um recado direto: “Chega, procura um serviço e vai trabalhar”. Lá foi Roberto, campeão de juniores em Hortolândia e então jogador amador, procurar emprego. “Comecei a jogar o campeonato amador na cidade. Um empresário me … Continuar lendo Facut in Brazilia: O Craiovano entrevista o brasileiro Roberto Ayza, do Mioveni

“Somente o CSU vai subir. O FCU só tem chances se Condescu ficar”, diz colunista do Stiri de Sport

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Fornade: “A crise afetou as finanças, a qualidade e a moral da imprensa” (foto: Prosport)

Alin Fornade ingressou na carreira de jornalismo enquanto cursava o terceiro ano da faculdade de Direito na Universidade Babes-Bolyai de Cluj, ao passar em um concurso para a Rádio Uniplus., em 1996. Em 1997, se formou em Direito, e passou pelos principais veículos dedicados ao jornalismo esportivo, mesmo sem diploma na área: “Por causa de crise financeira e pessoal que se passa, não estão se apegando aos diplomas”, lembra Fornade. Passou pela coordenação da edição da Transilvânia do jornal Pro Sport de 1999 a 2003, e  num cargo semelhante na edição da Transilvânia da Gazeta Sporturilor, de 2003 a 2008. Na Gazeta, foi colunista até 2011. Desde 2012 é colunista do Stiri de Sport.

Quando perguntei qual era o seu time, ele foi evasivo. “Sou torcedor do Craiova há   mais de 30 anos”, declara, mas sem especificar qual Craiova. Explicou que existem brechas nos documentos do FC Universitatea Craiova que permitem a discussão sobre a autenticidade legal do clube, controvérsias dignas de muitas longas discussões (tema que poderá ser tratado neste espaço em breve). Alin não se priva de admirar outras equipes de tradição no futebol romeno, como o Universitatea Cluj, o Rapid Bucareste e o UTA Arad. Em entrevista exclusiva a’O Craiovano, Fornade fala da transição de socialismo para o capitalismo no futebol romeno, e se diz num dilema ao falar sobre a Guerra Civil de Craiova.

O Craiovano – Como foi a transição do futebol romeno do socialismo ao capitalismo?
Alin Fornade – A transição do futebol romeno é semelhante à transição da sociedade romena em geral. Estávamos em um caos, e as regras eram escritas de qualquer jeito. Os clubes de futebol eram gerenciados pelos líderes do partido comunista até a Revolução. Os times de estudantes eram gerenciados pelas universidades ou pelo governo. Após 1990, os clubes se aproveitaram da liberdade de vender seus jogadores para a Europa Ocidental. Havia jogadores que eram vendidos pro futebol húngaro por simples produtos, como pó de sorvete, por exemplo. Os times quebraram financeiramente, e esta novidade de vender jogadores parou. E logo após a revolução, surgiram os empresários. Eles influenciavam, e influenciam, jogadores, técnicos, competições, jogos.  Os nomes deles podem ser encontrados na justiça, no chamado “Caso das Transferências” [escândalo de corrupção e sonegação fiscal nos clubes que resultou na prisão de Giovanni “Gigi” Becali (dono do Steaua), George Copos (político e empresário) e Cristi Borcea (presidente do Dinamo), e na liberdade condicional para Gheorghe “Gigi” Netoiu (ex-investidor do Dinamo e do FC Universitatea Craiova), Gheorghe Popescu (ex-jogador e atual candidato à presidência da FRF) e Jean Padureanu (presidente de honra do Gloria Bistrita)] . Na Copa do Mundo de 1990, na Itália, os empresários negociavam contratos na concentração da seleção, e se aproveitavam da falta de experiência dos dirigentes da Federação Romena de Futebol. Alguns jogadores se arrependeram de aceitar propostas tão rapidamente, pois jogaram bem na Copa e melhores ofertas chegavam logo depois.

OC – Bom, agora para o assunto principal, o futebol de Craiova. Acha que depois do CS U Craiova, outras equipes podem ser criadas (novos CS Dinamo, CS Steaua, CS Petrolul), proporcionando ocasiões similares com a de Craiova?
AF – É viável está hipótese. Pode ser uma ideia inteligente, mas também uma medida desesperada de proteger a honra de um clube  contra dirigentes que não valem nada. No caso do Steaua, por causa de Gigi Becali [Nota d’O Craiovano: Becali é um político e dirigente romeno conservador e ultranacionalista, proprietário do Steaua. Um Berlusconi romeno], houve especulações de que o Ministério da Defesa, que é a instituição que era dona do clube [no período comunista], quisesse criar um clube de futebol com o mesmo nome.

OC – O FC U Craiova tem muito mais torcedores, o CS U Craiova tem os grandes ídolos do passado. O que é mais importante para você? Na sua opinião, o que faz um clube ser legítimo, autêntico? Documentos, ídolos, torcedores, ou outros fatores?
AF – Eu sou torcedor do Craiova há mais de 30 anos. Para mim, Craiova é um estado de espírito, uma declaração de amor feita em público, sem se preocupar se os amigos ou vizinhos de consideram louco, Ídolos e torcedores indicam a legitimidade. Acredito no projeto CSU, mas me dói quando em vejo a paixão da equipe do [Nicolo] Napoli. O confronto direto de novembro foi uma tristeza extrema para mim. Espero que esta situação nociva não continue, esta situação que transforma amigos em inimigos. Temos as mesmas recordações, amamos as mesmas cores. É necessário encontrar uma solução para que nós fiquemos todos felizes.

OC – Acha que se Mititelu não fosse proprietário do FC U Craiova, o CS U Craiova apareceria?
AF – O CS U Craiova não teria aparecido se Adrian Mititelu não anunciasse que não inscreveria os Stiinta no campeonato. Se Mititelu tivesse tato e amor de verdade com este clube, Craiova não estaria na situação de hoje.

OC – Os torcedores do CS U Craiova eram torcedores do FC U Craiova até o ano passado. Por que eles mudaram de time de repente?
AF – Porque não suportam mais a humilhação, não se encontram na equipe de Mititelu. Não aceitam que os Stiinta estejam em um patamar abaixo do Steaua. Não aceitam a falta de uma estratégia coerente, isso torna o clube um negócio de família. Estão fartos de que o dono do clube sempre procure um culpado pelos seus resultados. E não devemos esquecer de que Mititelu tem dívidas enormes desde o momento da desfiliação, perdeu jogadores, não paga impostos e treinadores, não tem chance de ter a licença [financeira, para poder competir na Liga I].

OC – A fusão funcionaria?
AF – Até onde eu sei, nunca se falou de uma fusão. Tenho reservas sobre a união destas duas equipes, principalmente enquanto Adrian Mititelu estiver presente nos atos ou discussões. Eu queria estar errado, mas ele mostra todo dia o quanto ele é prejudicial.

OC – Como a imprensa romena se comporta sobre a Guerra Civil de Craiova?
AF – De forma lamentável. Eles ironizaram o projeto CSU e usaram Mititelu para aumentar audiência e fazer barulho. Sem Gigi Becali [que está preso], Mititelu se tornou o favorito dos talk-shows. A crise afetou as finanças, a qualidade e a moral da imprensa.

OC – Qual sua opinião sobre a vinda de Condescu a Craiova?
AF –  É possível que ele tenha vindo por orgulho de Craiova, para demonstrar que pode ser mais útil no futebol. Não sei por quanto tempo vai durar, já parece que Mititelu vê nele um obstáculo, e porque a relação entre os dois está muito frágil.

OC – Acha que as duas equipes podem conquistar o acesso?
AF – Somente o CSU vai subir, mas tem que ver se vão ter o direito de jogar a Liga I.

OC – Por que só o CSU?
AF – O FCU Craiova não sabe se terá a licença financeira e não vejo como será possível mobilizar os jogadores, que não são pagos. Além disso, nem as condições de preparação antes da volta da temporada são de um calibre de um time candidato ao acesso. Aliás, o FCU tem chances, só se Condescu ficar.

OC – Qual é a equipe verdadeira na sua opinião?
AF – Para mim, é a equipe que venceu o Steaua no Ghencea [estádio do Steaua] em 1989, que eliminou a Fiorentina duas vezes, que me fez ser orgulhoso por amá-la. Deixei de esperar que os tempos de glória voltem. Os ídolos escolheram qual é a equipe de verdade, eu não consigo me decidir. Enquanto houver dois clubes, me recuso a odiar uma equipe que tem as mesmas cores e lembranças.

OC – Como você descreveria os torcedores de CSU e FCU?
AF – São fanáticos. Mas os torcedores do CSU provavelmente têm uma certa idade, não acham que a história dos Stiinta começa com os irmãos Costea [Florin e Mihai Costea, irmãos atacantes que fizeram sucesso no FC Universitatea Craiova entre 2008 e 2011, período em que o clube ensaiava uma nova ascensão].

Vezi interviul complet în limba română:

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Entrevista: com vocês, o capitão Madalin Ciuca

Ontem eu comentava com uma amiga minha o quão é difícil entrar em contato com pessoas dos times aqui de Florianópolis. Tanto Figueirense quanto Avaí se acham grandes do futebol e colocam diversos empecilhos para que um universitário faça uma entrevista. E falei para ela, enquanto times pequenos como a dupla de Floripa se prendem nesta arrogância, um dos maiores times de um país como … Continuar lendo Entrevista: com vocês, o capitão Madalin Ciuca

Entrevista: Ionut Mirzeanu

Ionut Mirzeanu nasceu em Craiova, em 8 de maio de 1994, e não pôde acompanhar a melhor geração do futebol de seu país, na Copa do Mundo daquele mesmo ano. Começou a jogar futebol em abril de 2000, com quase 6 anos, e começou nas categorias de base do Universitatea Craiova na temporada 2007-08, aos 13. Fã de Ronaldinho Gaúcho, Mirzeanu diz que não chegou … Continuar lendo Entrevista: Ionut Mirzeanu